Reseña del libro "A Nova Retorica e o Ideal Humanista (en Portugués)"
Este estudo se prop µe a investigar a concep § úo do ideal humanista presente na obra de Cha ¯m Perelman. Ideal que só seria alcan §ado ao se superar um tipo de racionalidade que teria tolhido a possibilidade de uma raz úo prática fator indispensável para que se realize esse ideal tradicional da filosofia: o de alcan §ar a comunh úo e o entendimento. Ou seja, a cria § úo do acordo baseado na raz úo prática, que Perelman chama de auditório universal, poderia ser realizada com a responsabilidade e o engajamento, baseado n úo em resolu § µes absolutas, calcado em uma só concep § úo de realidade, mas na considera § úo das pluralidades de opini µes como age um juiz da common law, isto é, baseado no instrumental (organon) argumentativo presente na Retórica e na Tópica desenvolvidas por Aristóteles. Por isso, caberia ao filósofo propor valores e normas práticas t úo universais como os do Imperativo Categórico de Kant, mas sem a distin § úo feita por ele entre o sujeito e o objeto, a teoria e a prática, característicos desse autor.Assim, de acordo com Perelman, o filósofo tem por objetivo propor resolu § µes ás quest µes práticas universais, calcadas na constante discuss úo e testes dessas resolu § µes feitos pela sociedade. Por isso mesmo, o filósofo teria fun § úo normativa, isto é, qualificar os temas segundo uma hierarquia de valores. Segundo esse raciocínio, o filósofo sabe da precariedade dessas resolu § µes, já que num contexto histórico diferente quando outros se depararem com a mesma quest úo esses ter úo possivelmente resolu § µes deferentes; apesar disso, ele sabe que tem que se posicionar, ao contrário do cientista que pode recusar uma quest úo. Isso porque em quest µes práticas n úo tomar uma posi § úo já seria se posicionar. Assim, o filósofo seria um funcionário da humanidade.